quando jovem
eu azulejava asas
envernizava ninhos
mas o tempo
me deu outros cultivos
vendo vidro e laço
desperto ventanias
sou irmão de pedras
as árvores me cortejam
como se eu fosse nuvem
e aprendi ler a sorte
com répteis escamados
arcanjo sem trombeta
teço epifanias
sob este sol profano
8 comentários:
De mestre, poeta Assis!!!
Uma noite de Natal feliz pra você e sua família.
Um beijo.
Perfeito!
Feliz Natal!
Beijos
Los árboles cortejan con su manto de nubes.
Abrazo grande y soleado
Ah, muito bom! Lembrei do Barros, aquele outro mestre!
Beijos, querido.
e a gente se aproxima mais da gente
quando pensa que partiu...
beijos!
Uma maravilha, dessas que encantam e colorem os dias.
Espetáculo dos grandes!
Beijo
Quando eu adormecia no caminho das águas...
Abraços,
[arde o céu da página
nado voo na asa
que arde no pássaro de fogo;
assim os anjos...]
um imenso abraço, Assis
bL
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