poeminha para
misto quente numa estação do inferno
uma coisa é um poema de bukowski
outra coisa é um poema de rimbaud
não confunda
le bateau ivre
com the bluebird
toque o barco companheiro
fruição de poesia é ágil
saiba que verso é naufrágio
uma coisa é um poema de bukowski
outra coisa é um poema de rimbaud
não confunda
le bateau ivre
com the bluebird
toque o barco companheiro
fruição de poesia é ágil
saiba que verso é naufrágio
Elegia
1ª. versão
Entre mim e ela
Não havia romance
Tampouco prosa
Tudo era poesia
2ª. versão
Ela nunca me deu
Chance de romance
Nem prosa havia
Era só poesia
1ª. versão
Entre mim e ela
Não havia romance
Tampouco prosa
Tudo era poesia
2ª. versão
Ela nunca me deu
Chance de romance
Nem prosa havia
Era só poesia
poeminha de
impossível ternura
p/ Martha
eu repetia anis, malmequer,
um blues qualquer
para te escravizar na palavra
de um poema meu
p/ Martha
eu repetia anis, malmequer,
um blues qualquer
para te escravizar na palavra
de um poema meu
porque eu fico
úmido de ti
chuva fina na retina
era o que vinha
quando tu me ias
chuva fina na retina
era o que vinha
quando tu me ias
circunavegação
da ausência III
cansei de tanto gritar
para vires
agora eu me mudo
cansei de tanto gritar
para vires
agora eu me mudo
11 comentários:
"Mas, não, chorei demais! Magoam-me as auroras.
Todo sol é dolente e amargo todo luar.
O acre amor me fartou de torpores, demoras.
Oh, que meu casco estale! Oh, que eu me lance ao mar!"
Um beijo
Salvarse, cada día, en un poema nuevo. Salvarse en cada grito, en cada herida, en cada caricia.
não sei exatamente do que gosto mais na sua poesia, Assis, se o sentimento que a permeia e cativa pela sinceridade ou se da qualidade do ritmo, sempre criando cirandas de palavras que se entrelaçam na nossa língua.
seja por uma coisa ou outra, a sua poesia flui e isso é um encanto!!!
um beijo.
Como Eleonora acertadamente, tua poesia flui espontânea e belíssima!
Muito perfeita, adorável mesmo!
Beijo
Mais olhares, olhares
Outro beijo!
Ah, eu nem tento dizer do que gosto mais da tua poesia. Acho que gosto da Fonte de onde vem. Emergem embriagadas as palavras, e eu me sinto girando quando leio. Ó:
circunavegação da ausência III
cansei de tanto gritar
para vires
agora eu me mudo
Adorei isso! Bjos
orvalho fino a estremecer folhas e raízes: a seiva não é apenas água mas sobretudo boca e lira. e como tudo é tão verdade, por aqui.
abraço!
...o que vinha quando tu me ias...essa saída é um encontro e tanto das palavras.Assis sublima.
Uauuu, que febre! tua luz acende minha cegueira
bjs, poetaço capturador de espantos
E haja orvalho, você é um vegetal que escreve como um animal. É um rio que flui incessantemente.
Grande abraço,
La poésie est libre!
Beijos, Assis
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