a pele de tereza era linda
mas a língua não
a língua era muito lida
só pronunciava sofisma
sofia tinha o corpo esguio
e os olhos me capturavam
a língua lembrava um rio
só me inflamava líquidos
maria era cheia de heresia
mas tinha a língua doce
a língua de Maria
era puro verbo da ambrosia
já joana era tão omissa
escondia o corpo e a língua
mas tinha as suas venetas
acesa sabia de cor a missa
13 comentários:
Quanto escondido e ardido..
Bom dia Poeta!
Que prosa em versos mais proveitosa!!!...
Beijos.
Cada una tenía un no sé qué que te dejaba balbuciendo...
Engenhosa, a Língua!
Um beijo
Palmas!!!!
lambida de poeta. sensacional!!!
bj, poetaço querido
As pessoas são assim mesmo!
Beijo beijo
Ora!
Beijo.
Assis, tu me assombras! Como pode tanto, no entanto, tudo, nunca o sempre????? Uau!!!
Beijos,
Uma mulher sofismando... conheço tantas!
Assis, você é genial
Uma com 3 ou mais máscaras.
De acender a imaginação.
Muito satisfeita em voltar a ler suas poesias.
Um abraço.
Lea Virgilio Caldas
ritmo encantatório deambulando sobre os nomes e todos os infinitos que só estes guardam.
abraço!
Cada nome iluminando um poema.
Que maravilha!
Abraços, poeta!
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