poeminha para o
teorema de gauss
você deveria
saber
que há sal
demais
em minhas mãos
e que esta
melancolia
que carrego no
olhar
é deserto em
solidão
você deveria
saber
que o vento
perpétuo
corta-me a
sombra
e que estas
pétalas
que ora desfolho
são silêncio e
sangue
Poema para
amanhecer todos os líquidos
Eu choveria
diante de ti
Como uma nuvem
aziaga
Enquanto
inscrevo
Teu silêncio
nesta página
para a flor branquinha II
sob o teto das estrelas,
sob esta luz morta
eu te guardo quieto
flor plácida
em mar alvo
sob o teto das estrelas
tenho este silêncio
de amor a meu favor
12 comentários:
Lloverse, crecerse, nacerse, y morirse. En la lluvia.
De cada vez que venho aqui, mais e mais poemas! E todos perfeitos, Assis!
Beijo
Ainda bem que o poeta conta com o silêncio.
Se ele(o silêncio)gritar...Teris, Teresa, Terubim,Flor, florzinha ou Terubá...irão inspirar o "teorema do caos".
Muito bom ler o poeta.
Lea Virgilio Caldas
Aqui a gente sabe que as palavras não recusam abrigo. Há sempre um belo poema aguardando o nosso olhar.
Abraços,
Uma perfeição, Assis.
Voltarei mais tarde para ler todos e comentar. Beijooooooooo :)
Este eu-lírico é de profundezas românticas...Adoro! :-)
Beijos,
Que linda a flor branquinha!!!
Lindos poemas.
Silêncio e sangue,
silêncio nesta página,
silêncio de amor
silêncio
silên...
Beijos, Assis!
Xuuuu, Silêncio!!! há um poeta amando
bj, poetaço
pequenos milagres e aconteceres sob ventos e pétalas de estrelas - o silêncio que a palavra desnovelou.
abraço!
Palavras com asas, da matemática ao coração.
Bj.
você deveria saber
que há romance
em todo lance
...
beijo, mestre!
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