sábado, setembro 28, 2013

Ária esguia para fogueira e ventania

Quero de ti mil amanhãs
O silvo que desprendes no olhar
Talvez o regaço dos lábios
O encontro de tantos silêncios
Mas alças a tua mão inquieta
Na avalanche de céu e nuvem
E deixas que o rubro incendeie
O vazio que permeia a distância
Desta nossa infância impossível

11 comentários:

Breve Leonardo disse...


[ousar

reclamar da memória
a minima ausência do dia

apesar da toda a distância.]

um imenso abraço, Assis
imenso!

Lb

Tania regina Contreiras disse...


Assis, as musas que te escutam inebriam-se! Coisas mais bonitas de se ouvir...

Beijos,

Luiza Maciel Nogueira disse...

Belíssimo! A infância é um lugar de inocência, daquele primeiro poema nos olhos.

Beijos!

Lídia Borges disse...


Sublinho a amplitude do verbo entre fogueira e ventania...

O primeiro verso é lindo!


Um beijo

Ira Buscacio disse...

um desejo e tanto... mil amanhãs é paixão pra mt além
Belíssimo!!!

bj grande, poetaço

Anônimo disse...

Amei esse regaço dos lábios, vou levar comigo.

Beijo!

AC disse...

Bordado nas palavras certas, impossível não sentir o anseio do poeta.

Abraço

José Carlos Sant Anna disse...

Mil amanhãs é pouco para esta Lia...
Abração,

dade amorim disse...

Os títulos de teus poemas são espetaculares! E esse regaço dos lábios é uma delícia.

Beijo!

ÍndigoHorizonte disse...

La inocencia es siempre bella pero cuando tu la escribes se incendia aún más de belleza.

Abrazo. Grande, Assis.

Unknown disse...

mil manhãs, mil e um poemas, infinitos regaços e lábios para um resto de meio silêncio: alquimias de devires (im)possíveis.