para Nina Rizzi
Olha Nina, quando eu morrer não digas nada
Medita em silêncio uns versos
E pensas que se pudéssemos
Teríamos enlaçado as mãos
Depois vai dar a notícia aos estranhos
Que julgavam que eu seria grande
Embora saibas que nada existe de dor
A carne, acredito, ainda é triste
E o desassossego é o meu perfume
Olha Nina, quando eu morrer não digas nada
Medita em silêncio uns versos
E pensas que se pudéssemos
Teríamos enlaçado as mãos
Depois vai dar a notícia aos estranhos
Que julgavam que eu seria grande
Embora saibas que nada existe de dor
A carne, acredito, ainda é triste
E o desassossego é o meu perfume
8 comentários:
Da margem tudo é nada. Só o rio corre...
Belíssimo!
Um beijo
coisa mais bonita...
beijo/cheiro
Exalando poesia!
Beijos,
O eterno desassossego...
Beijoooo!
Beijo, Nina!
Estou seguro de que o Álvaro de Campos também assinaria este sem pestanejar com uma observação: um endosso.
Abraço, poeta!
Lindo esse poema, Assis!
Beijo
o perfume da terra sobre cada um dos meus desassossegos: alvoradas em espelho e reflexo.
abraço ambos!
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