Não quero efusividades
Nem agasalho para minha dor
Só os gatos são pardos
E transitam insones na aurora
Não quero efusividades
São tantas as febres deste parto
Só os gatos são pardos
Não me atire este sorriso de Gioconda
Que desliza entre arrebóis
São meus pés que cultivam tua sede
Mas um dia eu me morro sem mágoa
Convicto da minha inexistência
12 comentários:
Son mis pies que cultivan tu sed: me quedé enganchada en ese verso.
Abrazo y añiles.
ahh
é quando a vida venta assim
que as ausências nos arrepiam
abs mestre Assis
Bela inexistência.
Um grande abraço
havia ingratidão
entre pele e tato
a intenção sequer
tentou se insinuar
beijos!!!!
Nossa, poeta, os dois últimos poemas são formidáveis! Nossa, nossa: sem palavras!
Beijos
Irresistível, Assis!
Beijo
o reconhecimento da inexistência: a mais nobre forma de existir porque dizer é um sintoma verdadeiro de se ser.
maravilha, assis! abraço!
Que tenho a dizer-lhe deste poema, caro poeta? Curvar-me...
Abração,
Cerzir ventanias é pra lá de poético!!! Ufffffffffffffff...
Beijos.
sds desse blogs
Pode ser que sim!
Mas já garantiu uma existência para além da existência, tão belo poetar, o seu.
Um beijo
Se você não existe eu nem nasci.
Poemão, heim!
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