sábado, junho 29, 2013

canto para gnomos e trevo de duende

abrir os olhos
por enquanto
no peito
a estrela vermelha
brinca de encantos

abrir os olhos
cerzir as manhãs
por enquanto
dois girassóis
descansam em rendição

abrir os olhos
por enquanto
há um visgo latente
nos musgos
que me tragam as mãos

6 comentários:

Joelma B. disse...

O que traga a mão gera fome... uma fome de sempre!

Beijo, poeta!

Tania regina Contreiras disse...


Um poeta que constrói, com as mãos, manhãs: este é meu poeta! :-)

José Carlos Sant Anna disse...

Um bela manhã sempre abre com belo poema... este luminoso que nos traga.
Abração, comapanheiro,

José Carlos Sant Anna disse...

Uma bela manhã se abre com um belo poema... este corpo luminoso que nos traga...
Abração, companheiro,

dade amorim disse...

A estrela vermelha e os girassóis dão conta de tudo!

Beijo beijo.

Unknown disse...

fome, sede e centelha cavalgam o dorso da conjunção para homem agramatical: ai, esse mistério insolúvel.

abraço!