abrir os olhos
por enquanto
no peito
a estrela vermelha
brinca de encantos
abrir os olhos
cerzir as manhãs
por enquanto
dois girassóis
descansam em rendição
abrir os olhos
por enquanto
há um visgo latente
nos musgos
que me tragam as mãos
6 comentários:
O que traga a mão gera fome... uma fome de sempre!
Beijo, poeta!
Um poeta que constrói, com as mãos, manhãs: este é meu poeta! :-)
Um bela manhã sempre abre com belo poema... este luminoso que nos traga.
Abração, comapanheiro,
Uma bela manhã se abre com um belo poema... este corpo luminoso que nos traga...
Abração, companheiro,
A estrela vermelha e os girassóis dão conta de tudo!
Beijo beijo.
fome, sede e centelha cavalgam o dorso da conjunção para homem agramatical: ai, esse mistério insolúvel.
abraço!
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