domingo, maio 19, 2013

sonata para uma gioconda em tessitura maior



não te chamarei musa
a delgada saliência da pele
tampouco te nomearei flor
esses equinócios do teu olhar
só sei que de ti habito equívocos
nenhum sortilégio de algas ou mapas
apenas a tonta reminiscência do lilás
esta ausência em chamariz
incendiando o meu peito gris


5 comentários:

José Carlos Sant Anna disse...

Imantarei também este, com todas as tessituras, maiores e menores, na minha retina com a devida vênia de Lara.
Abração,

P.S.: Você já recebeu o livrinho?

Anônimo disse...

Assis, tudo vira canção nessa tua pena vária. É sempre um contentamento fazer parte dela. Por um momento, sinto-me mais poesia e menos qualquer coisa tão atada ao óbvio.

Muito grata, sempre! =)

Lídia Borges disse...


Lindo, visto de todas as faces.

Um beijo

dade amorim disse...

Muito bonito e merecido, Assis.

Beijo.

Unknown disse...

versos e incêndios por onde tudo começa a parecer.

abraço e beijo, poetas!