para Lara Amaral
não te chamarei musa
a delgada saliência da pele
tampouco te nomearei flor
esses equinócios do teu olhar
só sei que de ti habito
equívocos
nenhum sortilégio de algas ou
mapas
apenas a tonta reminiscência do
lilás
esta ausência em chamariz
incendiando o meu peito gris
5 comentários:
Imantarei também este, com todas as tessituras, maiores e menores, na minha retina com a devida vênia de Lara.
Abração,
P.S.: Você já recebeu o livrinho?
Assis, tudo vira canção nessa tua pena vária. É sempre um contentamento fazer parte dela. Por um momento, sinto-me mais poesia e menos qualquer coisa tão atada ao óbvio.
Muito grata, sempre! =)
Lindo, visto de todas as faces.
Um beijo
Muito bonito e merecido, Assis.
Beijo.
versos e incêndios por onde tudo começa a parecer.
abraço e beijo, poetas!
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