De tão benfazejo o desejo
Cumpriu-se em caminho azul
De grata delicadeza o incenso
Cobriu-se no céu de imenso
(guardar retinas, pálpebras
a amurada de um sonho
que se desdobra em fímbrias
e beija as vestes da manhã)
Nos olhos nada a esquecer
Nenhuma promessa ou suspiro
Na sede que o corpo empenha
Na paz de um suntuoso retiro
6 comentários:
Os metaplágios e os metacarpos no Rei do Mate.
Em cada metaplágio o súbito milagre da poesia.
Abrraçoa, poeta.
Olá, poesia! Você se veste de versos e fica visivelmente tão bonito: adorei.
Beijos,
Juro que citei Rimbaud ontem.
temos caminhos a cruzar-se em tons de azul :)
abraço, poeta!
"Nos olhos nada a esquecer"
E é tanto ou tão pouco.
Um beijo
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