quarta-feira, novembro 07, 2012

ária para rostos tardios e violinos apressados


estava tão impregnado de tu
a areia da praia
o sorriso da monalisa
a nuvem da alvorada
o girassol ensimesmado
o asfalto da cidade
a praça ao entardecer
o passo na calçada
o relógio da torre
a palavra que me assalta
estava tão impregnado de tu

6 comentários:

Joelma B. disse...

um som tardio
chegou apressado

- já era hora
de aparecer -

de rostos
ou de violinos?

só a saudade
sabe dizer.



voz tão impregnada de tanto,a tua...que exala!

beijo!

Everson Russo disse...

Desejos de pele...abraços de boa noite...

Betina Moraes disse...

o tu quando "empreguina" não larga a pele, o pelo, os ossos...

eu gosto demais da sua poesia, Assis.

um beijo.

dade amorim disse...

Tardios, apressados, mas impregnado.
Tudo demonstra isso.

Beijo.

LauraAlberto disse...

nunca é tarde, tu

beijinho

Suzana Guimarães disse...


Lembrei-me de Mário Quintana.

Lindo, lindo!

Suzana Guimarães - Lily