Tudo se perde neste ermo
Neste tecido de linguagem
Nada se fixa nas retinas
Nem o ar soprado do lábio
Espaço sem memória
Flecha solta em extravio
Até teu nome se apagou
Na tez da lamina, por um fio
Tudo se perde neste ermo
O caminho da nuvem em líquen
A consagração do fogo e do
cravo
Este turbilhão que emana do
raio
p.s. “Sei que estou vivo
entre dois parênteses”
10 comentários:
E nesse ermo invisível ainda vive a esperança,,,entre parenteses de sonhos...abraços...
quando olho a cidade do alto da minha janela, assim sinto minha vida, entre dois parênteses
bj, grande poeta
Um encanto te ler, de verdade. Sempre.
Beijos,
Vive-se na arte ou para a habitar é necessário deixar de viver?
Um beijo
Como se ver existindo entre parênteses, aspas, com tantas estações perdendo-se nas folhagens?
Belo, poeta!
colchetes e outras coisas pra escapar depois dos parenteses...
é longa a jornada das linhas.
beijoss
estar vivo já é tanto
beijo
p.s. de torar...
certeiro, mestre!
:*
Eis a observação fatal!!!
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