pois me habitam os silêncios
peixes, náufragos, delgados
não me conheci no ontem
na palavra imersa em vazios
pois me carrego alheio e
trôpego
no desenlace de pedra e agulhas
de lábios em artifício de
esperas
e um sol a ferver nas têmporas
9 comentários:
Silencio que muitas vezes rasga o peito e nos impede de seguir com essa dor...abraços de bom dia.
Tuas palavras, individualmente, são poemas, Assis. Poemas dentro de um poema. Palavras sonoras, já tão tuas e já minhas, porque saboreio como se experimentasse pela primeira vez o mundo.
Beijos, querido
Belíssimo! O quarteto final é demais!
Beijo.
Rente ao solo sem perder de vista o Sol.
Belo!
Que o sol ferva até sofrer do próprio calor!!
beijoss
e que sol o poeta é capaz de inventar num dia de chuva :)
beijo
Linda imagem a do sol a ferver nas têmporas...
bjão :)
sim, este sol nas têmporas é uma bela imagem!
:*
Arrasou, mestre! Em certos limos, se deita e rola.
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