quinta-feira, agosto 23, 2012

Dois querer


poeminha de abraço enfermo da ausência

faço versos da distância
que enlaço do teu passo
todo pretérito em desejo
guardo saudade e cheiro
imerso no largo imenso

haikai minimalista

no mesmo passo de aquém
lanço chamas ao acaso
para a solidão não há refém

7 comentários:

Everson Russo disse...

E que essa ausencia se vá...sendo preenchido de paz esse abraço...

Ira Buscacio disse...

chamas ao vento... salve-se quem puder!

Bj grande, poetaço

Lídia Borges disse...


A leitura faz-se como quem saltita, em passo de dança, para não pisar as palavras.

Musicais!

Lídia

Tania regina Contreiras disse...

Para solidão não refém, mas uma harém...de ausências.

Beijos, querido.

dade amorim disse...

A solidão é sempre uma saudade e cheiro.

Beijo beijo.

Teté M. Jorge disse...

Um beijo com cheiro à distância...

Joelma B. disse...

se vem a solidão, melhor não resistir!

:*