foste tu nesta distância de
muitos quilômetros
a ilha, a quimera, o oásis,
pasárgada dos dias
a cotovia desavisada que
insinuou a primavera
foste tu que me impuseste
silencio e ausência
nesta seara de corpo que se
move em frêmitos
no olho arredio que já se
despediu das estrelas
foste tu, este eterno assovio
em minhas retinas
a mão que agitou o delicado
trovão da espera
8 comentários:
Essa imagem é muito bela, Assis: delicado trovão da espera. Nossa, que bom que estou aqui te lendo, depois do receio de que o mil e um te levasse e te calasse...rs
Beijos,
a ausência rende ótima prosa!!
Beijinho, Assis!
"Cotovia desavisada que insinuou a primavera"
É uma imagem que poderia ter sido "desenhada" por mim. Pena que não foi!...
Um beijo
Que bonito! Tão linda a palavra "frêmito"!
Te beijo,
:)
Não há agitação ou calmaria sem essa sensação de ausência.
Beijo.
Tão belo!
Beijinho...
adoro essas tuas imagens
beijo
ainda bem que aqui
nem o silêncio
nem a ausência
poesia, poesia...
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