terça-feira, janeiro 28, 2014

fragmento para carvão e cinza

temo o visgo do teu corpo
a saliência delgada dos seios
temo a flor de tua língua
a curvatura dos teus montes
temo esta missão de te amar
como se fosses a única estrela
e todo o orbe do meu nome
fosse povoado apenas de ti


12 comentários:

Ira Buscacio disse...

há de se temor o amor que acende!
e depois queima
e depois cinzas

bjão, poeta de imensidões

Francisco Xavier disse...

sempre uma aula de poesia. valeu Assisgênio!!!!

Ingrid disse...

puro fogo de amar a arder!
beijo.

Lídia Borges disse...



Absoluto nada simples!


Um beijo

ÍndigoHorizonte disse...

No temas. Ámala.

Tania regina Contreiras disse...


Tua poesia sempre tem visgo: eu me prendo!

Beijos,

Anônimo disse...

Lindo, poetaço!

Unknown disse...

temores a arrancar árvores pelas raízes e a explodir veias dentro dos corpos.

abraço!

José Carlos Sant Anna disse...

Sem temores e tremores deixa-te de prender que o Delegado está folga hoje...
Abração

Teté M. Jorge disse...

Fogo que arde...

Beijo.

na vinha do verso disse...


temer e querer
ah
tremores de amores

abs mestre

mム尺goん disse...

[fogo...
encher a lua vazia]


beij0