Não falará de mim o teu amor
Ainda que o delgado beije o lábio
Ainda que cintilem eflúvios de pele
Não falará de mim o teu amor
Ainda que as circunstâncias queimem
Ainda que rabisquem de cio as nuvens
Não falará de mim o teu amor
Nem mesmo quando o viço do silêncio
Fizer floração nesta estação de ternura
12 comentários:
e sempre amar Assis...
venho te desejar muita inspiração e amor para 2014!
agradecer a companhia no ano que finda..
grande beijo Poeta..
Espero em 2014 mais livro de poesia teu. Isso é uma fonte incessante, um lugar sagrado o Poeta, e quero poder beber sempre dessas águas. Lindo,lindo, lindo poema!
Beijos,
Assis, cada poema teu é mais belo que o anterior.
Beijo
Uma sonata que não sonega, a palavra sossega...
Abração, poeta!
Assis,
A sua capacidade é tal que, aparentemente, basta dar um toque numa pedra para saírem, a borboletar, dois ou três poemas, e sempre de raiz profunda.
A minha enorme admiração!
Abraço
Espero que nessa "estação de ternura" nunca o silêncio deixe de apanhar o "trem" para outro lugar.
Há sonatas que o silêncio não deve engolir.
Feliz 2014!
Lídia
A cada dia de cada ano cada vez melhor...
Feliz 2014 com saúde e amor.
Beijos e flores.
a preterição como chave de toda a significação: dizer que se não diz é a mais subtil forma de dizer... e de amar.
abraço!
À l'après-midi, j'ai lu un beau poème qui dit sans dire...
Beijos, Assis!
breve e imenso! será o amar?
bjão, poetaço
grandes dias em 2014
de cujos lábios
falam pele e suor
poemaço!
abração mestre
Não falarás de mim o teu amor
Ainda que a sonata seja breve
E longo o canto em febre
...
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