Eu velo pelas tuas espáduas
Neste ângulo em que os cabelos
- Como a galgar escarpas -
Deixam a nuca a descoberto
Ali onde se cravam dentes
E a língua passeia silente
Eu velo pelos teus seios
Pelo halo, pela auréola
Onde deposito a vertigem
Úmida do meu deleite
Eu velo pelas tuas coxas
Que se rasgam em arrepio
No macio da sinfonia
De carnes entrelaçadas
Eu velo pelo teu sexo
Que se intumesce
Da saliva adocicada
Deste cítrico que inflama
Desta flor em chamas
Em tua vulva, amada
No mergulho da espada
9 comentários:
abuso de imagens para deleite dos poros que as respiram
de torar! de torar!
bj, poetaço
Tanto amor envenena esse corpo des-velado.
Abraços,
Lindo e perfeito, Assis!
De torar, coo diz a Ira!
Beijo
O erotismo e a literatura, a literatura e a vida...
Fiquei "presa" no título.
Bjs
Assis, muito belo!
Palavras que ardem sem se ver... mais que fogo, natureza em combustão.
Interessante te ler ao som de Dolores Duran que postei no blog, quando amor, sexo, literatura, música e nostalgia se unem em único tom: Assis/Duran :)
Aqui te deixo, acho maravilhosa essa música: "Por causa de você":
http://www.youtube.com/watch?v=Nui89JkwwCw
Beijos!
é esse o castigo que nos vela...
abraço!
Muito bom, meu nobre! Vou até programar uma postagem no Cronisias com ele. Sai em algum dia de dezembro. Aviso quando for ao ar. Abração.
Ei, Assis
foi o que veio
que assim seja
ar e pios
cacho
eiras
entre
meio
sei
os bem
um A de pé um V deitado um X de qualquer jeito
U A U ! ! ! ! ! !
amém
beijo
Poema-Frisson, lindo!
Beijo :)
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