1.a minha inexistência me perdura
2.ando desconcertado feito espinho
3.quando escuto bach eu me orvalho
4.serventia de pedra parece aleivosia
5.suspiro de lua deixa atônito o verso
6.tem sede de ventania que me cobiça
7.palavra respira nas pausas do poema
8.o olho dela tem brilho de água-furtada
9.vazante de rio dá margem ao perspícuo
10. fui salvo de mim por pássaros e girassóis
p.s. “quando eu nasci
o silêncio foi aumentado”
(Manoel de Barros)
14 comentários:
Ah, sim, lembrei dele, do Manoel, que consegue colocar o verbo em total delírio. O poeta Assis é expert no DELÍRICO...esse que me alvoraça a alma a toda leitura.
Beijos, poeta!
íris revolta e em rebentação perante dez mandamentos do sentir - acólito e peregrino me faço, assis.
braço!
[dez ditos,
pedaço de grito
despojo da voz.]
um imenso abraço, Assis
Lb
pois o são em verbo e sentir..
beijos.
"3.quando escuto bach eu me orvalho"
Tenho que dizer pra alguém...
Cada momento um pedaço de si...
Beijos e fores.
Obrigada pela visita carinhosa no Sedimentos.
Deste modo, reverencia-se o verbo!
Belíssimo!
Um beijo
Muito bom, belo mesmo!
Beijo, Assis!
Ave, nosso senhor das liras!
Beijo.
Maravilhoso, Assis!
Que bom que nos entorna suas palavras, sempre!!!
Que nome que se dá a tão venturoso verbo: poesia.
Abração,
De "barros" se fez poeta de sentir! Um barato, devota de sua belíssima poesia. Abraços
Dez pensamentos para sentir, porque pensar se (dis)pensa em maneiras de voar sem sair de si.
Beijos, Assis!
Fenomenal
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