sexta-feira, outubro 18, 2013

Poema de delicados gumes

Queria ousar espelhos
Transitar no inóspito
Mar que são teus olhos

Queria velar espelhos
Transitar no áspero
Ar que tu me salivas


(Eu singro arrepios)

13 comentários:

João A. Quadrado disse...


[ousar querer,

onde todas as linhas de vida começam.]

um imenso abraço, Assis

Lb

Cris de Souza disse...

Singra que sigo!

Beijo.

Anônimo disse...

Todo o poema uma infinidade de arrepios. Lindo!

Beijooo

Ingrid disse...

um sentir intenso..
beijo poeta..

Ira Buscacio disse...

arrepios... assim é o sentir do mar qnd os veleiros passam

bj, poetaço

José Carlos Sant Anna disse...

Rodopiantes arrepios prendendo e soltando...
Abraços,

Lídia Borges disse...


Gumes delicados:
das antinomias a rasgarem "irreflectidos" verbos.

Um beijo

Tania regina Contreiras disse...


Ousar espelhos...nossa, que bonito isso!!!

Beijos, poeta que inaugura mundos...

Cecília Romeu disse...

Assis,
Ousar e velar espelhos...
que nunca nos sobre o ar, por não termos com quem dividi-lo.

Beijos, moço poeta!

ÍndigoHorizonte disse...

Querer osar. Querer volar.

Unknown disse...

tudo o que singra... sangra.

abraço, assis!

dade amorim disse...

Delicados mesmo!

Beijo, Assis.

Maria Emilia Moreira disse...

Ah! O amor é no que dá!!!
Que nunca te faltem os olhos da musa, para continuares a singrar...
Abraços.
M- Emília