segunda-feira, setembro 23, 2013

Ária triste para a intimidade do vazio

ao poeta Antonio Ramos Rosa

Já era primavera quando tu partiste
Tão inadiável em ausência
E eu que vivo de esperas espontâneas
Preciso ser correspondido em silêncios



11 comentários:

Domingos Barroso disse...

correspondência de vazios -
total plenitude
...

forte abraço,
irmão.

Tania regina Contreiras disse...


Uma homenagem à altura do poeta. De poeta para poeta. E ficarão poesia e saudades...

Beijos, querido!

Luiza Maciel Nogueira disse...

Linda homenagem Assis, beijos!

Lídia Borges disse...


A "intimidade do vazio", algo que se estende de um ao outro lado do oceano.

Comovente!

Um beijo

AC disse...

Este é dos que não se esquecem.

Abraço

dade amorim disse...

Um poeta sábio e outro de grande perfeição - perfeito!

Beijo

na vinha do verso disse...


entre uma palavra
uma vida

abs Assis

José Carlos Sant Anna disse...

"(...)
o grande sismo do silêncio
em que soberba cais vencida flor".
Grande abraço,

marlene edir severino disse...

Lindíssimo, Assis!
"De torar", diria um poetaço que conheço!

Beijo!

Unknown disse...

entre uva, chuva, baga e um tanto de solidão - porque existes no para sempre de cada palavra.

abraço!

ÍndigoHorizonte disse...

¡Qué bello Assis ser correspondido también en silencios!

Beijo.