eu procuraria na rota do vento
a silhueta mais sutil do
pássaro
entrementes devoraria a saliva
na sílaba luminosa de uns lábios
eu procuraria em todos rostos
atormentado, atônito, aturdido
com esta balbúrdia de olhares
do ser que navega para o nada
eu invocaria o silêncio mais
impuro
para compor a ausência
longínqua
até reverdecer todas as
palavras
no cardume de nuvens desta
tarde
9 comentários:
Belíssimo Assis, um beijo!
As imagens desse poema são tão lindas, amo as carpas: um cardume de nuvens é perfeito!!!
Beijo!
Imagens tão bonitas!
Um poema perfeito.
Beijo.
Parte-se em cada verso à descoberta de uma voz, fica-se preso à "magia" da "reverdecida" palavra.
Um beijo
os rostos do silêncio
na rota do ido vento
vazio eco e sopro de palavras
tem que ser mestre
Nossa, imagens belas, belas, belas... Mas, menino, cadê vc? Saiu do face? Faz isso não, que ficamos nos sentindo abandonadas. Lary está lá procurando o Assistente dela...
Beijos,
Poderia ajudá-lo a procurar, mas me perdi nas imagens belíssimas do poema, Assis.
Abraços,
versos fulgurantes! tudo lindo de ver!
beijo!
E esses peixes voam, Assis.
E os pássaros nadam,
em nada, de tudo.
Beijos!
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