Não fosse de ti este áspero
rio
Que deságua em minhas veias
A sombra da terra que
emoldura
De emblemas os meus passos
Não fosse de ti o rubro da mão
Este acolhimento de vento e
brisa
O incêndio transparente da
face
Este augúrio que trazes no
lábio
Não fosse de ti o singelo do mar
O desavisado cursar das velas
Esta geografia de
circunstâncias
A cartografia íntima de um
corpo
11 comentários:
Não fosse de te a inspiração
esse poema não nasceria. Meu abraço.
Amigo Assis, como é bom ler as tuas poesias. São sempre tão lindas! Bj.
E haja confissão para presença tão acentuada do Outro.
Abração, poeta,
ai, que lindo , guri.
"Não fosse de ti este áspero rio
Que desagua em minhas veias"
Versos que se distendem como dedos, acolhendo o poema.
Um beijo
Violetras*
Beijo.
Augúrios que nos inspiram sempre!
Beijo
Uma janela tão bem descrita e bela...
Beijo!
La más bella geografía sin duda la que describes en tus versos.
Abrazo.
Lindo!
os incêndios que desenham, a traço fino, cada pedaço topográfico do amor e de cada uma das suas vertigens.
abraço!
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