Desde o tempo em que não
existias
Já me eras a inalcançável
estrela
Aquele rasgo no céu
Tu bem sabes que não existias
Nem mesmo no poema
Como uma palavra condenada
Também não me vinhas
Desde o tempo em que não
existias
Contemplo aquele quadro de
Monet
Pejado de nenúfares
Desde o tempo em que não
existias
Compartilho este destino de
águas
Aprisionadas em faces de
pedra
8 comentários:
Dom Casmurro? Machado de Assis?
Tenho tanto o que aprender!
Escusado será dizer que é um poema à altura de outro Assis que não o Machado.
Este que aqui leio para deleite dos olhos e da alma.
Um beijo
do que existe e da presunção de existir: onde começam e acabam os nossos próprios medos?
há espelhos na literatura que se fazem inquebravelmente imortais na sua intemporalidade.
abraço, assis!
Acho que não há limites para o teu lirismo, Assis. Pelo menos dissimula o teu olhar...
Abração, poeta,
Fabuloso!
Beijo, mestre.
... e já é tanto
este
belo demais
vinho de longa guarda
a ser degustado
até a última lágrima
abs mestre
Sempre um lindo poema!
Beijo.
Es bello soñar, ¿verdad?
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