quinta-feira, agosto 29, 2013

Litania para a graça de uma Gioconda

Eu vislumbro o tygre de blake
Num acorde furioso de beethoven
A solidão é mesmo um coice
Atiça todos os raios de rimbaud
Ainda não deu meia-noite e já
Me rugem fantasmas da aurora
Só teu rosto me salva do degredo
Do abismo aberto de mim mesmo

12 comentários:

ÍndigoHorizonte disse...

La gracia de una hermosa gracia. Y de su rostro que te salva. Sonrío al leerte. Abzo.

Tania regina Contreiras disse...


Eu reconheceria tua poesia de olhos fechados. E nem os abriria, pra ficar nesse mundo de palavras encantadas.

Beijos e saudades de tu lá!

Anônimo disse...

Alguma coisa há de nos salvar, um rosto, um poema, uma leitura.

Beijo e saudades!

Cris de Souza disse...

Tu entendes do riscado...

Beijo, mestre!

(Sinto sua falta no face)

dade amorim disse...

Beethoven fez músicas que as pessoas estranhavam em seu tempo - como se fosse um rock... E o poema, que dizer dele? Sempre perfeito.

Beijo.

Lídia Borges disse...


Enigmático como um sorriso de Gioconda.

Beijo

Joelma B. disse...

um charme de lira!

beijo!

Fred Caju disse...

Um rosto que salva na selva. Só feras evocadas. Abraços.

Cecília Romeu disse...

E os fantasmas espreitam aqui e ali,
e as tuas correntes me salvam dos quebrantos.

Grande abraço, Assis!

Domingos Barroso disse...

coice que atravessa peito
e derruba a alma
...


forte abraço, irmão.

José Carlos Sant Anna disse...

Há um cosmo quase imperceptível neste poema belíssimo, Assis.
Abração,

Unknown disse...

a távola redonda da poesia aqui convocada na tua sublime arte. e os abismos que se fazem maiores, mas também mais nitidamente divisáveis.

um abraço!