No dia que cheguei de tantos
caminhos
Teu corpo era um porto de
alvíssaras
Nós que muito já nos havíamos
Tu me trazias o espelho de
várias sílabas
Eu me tinha em avessos de
estrelas
Nos nossos passos pousaram
pássaros
E nos despimos na
interrogação dos dias
Feito sonho cravado na pupila
do outono
11 comentários:
Dilata-se, poeta, a pupila do outono ao amanhecer. Bela imagem.
Beijos,
canção mais bonita, sô
beijo, querido Assis
Diz o que quiser, poeta, pois com a pupila dilatada o outono é só audição.
Abração
belíssimo Assis, ocê se supera a cada poema
beijos
Sigo...
Lendo-te e me encantando...
Lindo teus textos.
Um mar de emoções...
Um mar de divagações...
Um mar de criação...
Parabéns pela inspiração.
Valdenir Cunha
Por vezes fica a sensação que qualquer comentário pode quebrar a maravilha das sílabas.
Sophia dizia que, quando criança, pensava que os poemas apareciam feitos.
Como este, que não parece tocado por mão humana.
Seguindo com você e só sentindo...
Sensata, sua leitora acima.
Há comentários que enfeiam uma obra. Embora a sua seja infinitamente superior a qualquer tentativa que se faça de...
Lea Caldas Virgílio.
É pra se alumbrar!
Outono cravado no peito.
Beijo, poeta
Cada verso um poema!
Bjs,poeta
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