O papo era sobre poesia
ela me falava em astrolábios
a gente ali sob o céu
tão juntinhos, tão perto
no vento de uns suspiros
o coração em folguedos
então ela virou-se
a contemplar o horizonte
eu nunca mais esqueci
o perder de olhos no orbe
o espanto naquela silhueta
tinha visgo de eternidade
12 comentários:
que horizonte mais lindo!
beijo!
Visgo de eternidade: um espanto de belo!
Beijos,
Uma tela, reminiscente!
Lembrou-me Cesário Verde, pela oposição, no dizer a mulher.
Um beijo
Navegar na poesia, eternidade de sentimentos...
Abraço
Diáfana esta canção, poeta!
Abração,
E essas imagens subitâneas, que nos tomam de surpresa e que nos deleitam a alma...
Evoé, Poeta!!!
abç fraterno.
a cena: o uni_verso cria um mundo só para si.
bonito, principalmente pela intensidade da luz.
um beijo, querido.
glupt, cheguei engolir a fala. lindíssimo
Assis,
papo sobre poesia..., é a própria poesia.
Maravilhosos contornos de depois.
Beijos!
Lindo e delicioso de ler, Assis.
Beijo.
apenas a poesia, contemplação de horizontes e nenhuns impossíveis.
abraço!
Astrolábio. Bonito de dizer e de querer ouvir.
beijo
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