Não guardo nenhuma intempérie
Nem mesmo raios que ora me
habitam
Atravessam a silhueta deste
ubíquo olhar
Nada me alcança em tormenta
Venho desde muito longe
Até o mar submergir as
palavras
Como uma pedra desnuda
E uma flor sem mágoa
6 comentários:
A poesia dialoga com a alma. Pronuncia a paz, quando não atormenta.
Beijos,
Como se as palavras aqui não estivessem. Apenas uma flor a flutuar na água.
Um beijo
A sabedoria vai muito para lá das meras circunstâncias, mas alimenta-se delas...
Abraço
E a tua poesia medra a cada intempérie, guardando-as ou não.
Abração,
Mais um poema encantador!
Beijo.
saber despir, soltar o lastro das roupas que pesam em frágil eclipse é sapiência, "flor sem mágoa", a tal que tantos buscam e não encontram.
abraço, assis!
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