aquele
livro de proust intragável que você me fez ler
aquele por-de-sol na barra
a cerveja no avalanche
o pastel do chinês
aquela sensação que o mundo nos pertencia
e que se perdeu
entre olhos desolados
mãos sem afago
todos aqueles dias
entre estações que não vingaram
aquele por-de-sol na barra
a cerveja no avalanche
o pastel do chinês
aquela sensação que o mundo nos pertencia
e que se perdeu
entre olhos desolados
mãos sem afago
todos aqueles dias
entre estações que não vingaram
11 comentários:
Os colóquios inconclusos dão sempre essa sensação de abraço no vazio...
Mas, e nesse universo das palavras lançadas ao vento, dos desencontros, dos ruídos na fala, dos afetos e desafetos, não haverá sempre uma prosa proustiana, num "transtempo" que se perdeu?
Belo recorte de memória...
Sempre poesia, a tua prosa...
Abç fraterno.
sabe que certos momentos são assim..
beijos poeta!
um lindo final de semana.
De corpos cindidos
retalhos inauditos...
Abr.,
Vingaram, só não teve frutos.
Beijos!!
Eu nunca sonhei com você
Nunca fui ao cinema
Não gosto de samba
Não vou a Ipanema
Não gosto de chuva
Nem gosto de sol
E quando eu lhe telefonei
Desliguei, foi engano
O seu nome eu não sei ...
Lembrei da canção...:-)
Beijos, poeta!
Isso acontece, às vezes. Mas que é triste, isso é sim.
Beijo.
tts,ts,ts
porque tudo o que não foi também define e não morre.
abraço!
Inda bem que lembrou de postar.
"Proust intragável" e ainda assim, a saudade...
Prosa pode ser esquecida, mas a Poesia, nunca!
Um beijo
Mas que o poema vingou, vingou...
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