sexta-feira, março 15, 2013

poema de atavismo nas retinas


a quase morte:
o silêncio:
o tempo que vaza:
a incompletude:
oráculos nus
recitam em vão

11 comentários:

Francisco Coimbra disse...

CORRER OS OLHOS

as crinas dos cavalos
quando levadas pelo vento
desatam galope

é um golpe de beleza
na sensibilidade

correr os olhos à completude
Assim

Assis, Ir do poema à poesia, assim o Assim; espero goste, gostei. Abraço.

Anônimo disse...

A previsão de dias ocos não nos diz nada, além do sentido.

Beijo, poeta.

dade amorim disse...

Originalidade, esse é teu nome.

Beijo, Assis.

Eleonora Marino Duarte disse...

que lindo...

um beijo, poeta.

Joelma B. disse...

Maravilha que cala!

beijo!

Ira Buscacio disse...

e deus não tem nada a ver com isso, coisas de gente.
bj, poetaço

Unknown disse...

a quase morte: o silêncio: o tempo que vaza: a incompletude: porque tudo é sempre outra coisa.

grande abraço!

Tania regina Contreiras disse...


Que poema! Oráculos nus recitam em vão: imagem que parece uma pintura.

Beijos,

Teté M. Jorge disse...

vãos completos de imensa poesia...

Beijos.

José Carlos Sant Anna disse...

Como é bom ter essa árvore por perto.
Abr.,

Lídia Borges disse...


Interpretar é estragar. Completo!


Um beijo