sábado, janeiro 26, 2013

Ária para vento perdido no raso da caatinga


Nenhum pássaro 
me escuta
Apenas o sol arde

10 comentários:

Primeira Pessoa disse...

a ave arde
o poema em brasa.

Luiza Maciel Nogueira disse...

belo Assis!

bjs

Lídia Borges disse...


Os pássaros nem sempre sabem aproveitar o sentido do vento.

Beijo

Ira Buscacio disse...

axioma em chama!
bj, poetaço

Teté M. Jorge disse...

Que aflição...

Beijos.

João A. Quadrado disse...


[e continuará,

esse astro maior, a arder
enquanto resistir a palavra.]

um imenso abraço, Assis

Lb

dade amorim disse...

Para nenhum pássaro.
Beijo.

Cris de Souza disse...

Temperamental!

Anônimo disse...

Um pássaro quando canta fá-lo pela urgência da sua voz, como os poetas.

Beijinho, Assis!

















Anônimo disse...

...mas se ambos necessitam de cantar, ao poeta dói-lhe mais o canto, o pássaro, esse vive sem interrogações, vive pelo instinto, não admira que não escute o canto do poeta, no papel, não semelhante a quem como ele, outro pássaro, luta só pelo quotidiano.

Beijo redobrado