p/ Léo e Beta que me sopraram a história
Soube-se que havia um reino
Esculpido no etéreo
Na terra que adejava o nada
Ali se pastava em nuvem
Na sobrancelha do pássaro
Neste reino sem pertences
De tudo se avistava
Quando a vista se abismava
O mais fino arrebol
De tanto rubro rebentava
Conta-se que uma vez
Neste reino sem princípio
Buscou-se atônito um rei
Para cumprir o desígnio
De uma terra para habitar
Mas de eflúvios caminhos
Nem sombra, nem vento
Nenhuma luz, nem intento
Fez surgir o corcel alado
Do rei em lume iluminado
Assim por este reino do sem
Mas de quimera transformado
Florava uma seara de sonhos
De corte, castelos e torres
Para a senhora que o sonhara
4 comentários:
Este bem cabia no mil e um... :-) Belo, belo.
Beijos,
Na mosca, Tânia!
bj, poetaço
Bem legal, esse menino! E Tania tem razão.
Abraço.
Um modo "antigo" de contar histórias lindas de pasmar!
Um beijo
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