sábado, outubro 27, 2012

tudo me corta por um fio


de deserto e sal tenho os pés
a mão queima sob sol aziago
quem erguerá soberbo gládio
chaga inquieta deste amargo

9 comentários:

Tania regina Contreiras disse...


Tenho ruminado teus poemas, esses últimos. Curtos, mas um poço fundo. E que me emprestas tua voz tantas vezes, tu bem o sabes. Uma chaga inquieta...eu penso que não esquecerei mais disso.
Beijos, querido. Procurei por teus versos ainda cedo, mas os encontro agora.

Tania Anjos disse...

Que belo doído poema, Assis...

Abraço grande!

António Ja Batalha disse...

Meu nome é António Batalha, estive a ver e ler algumas coisas de seu blog, achei-o muito bom, e espero vir aqui mais vezes. Meu desejo é que continue a fazer o seu melhor, dando-nos boas mensagens.
Tenho um blog Peregrino e servo, se desejar visitar ia deixar-me muito honrado.
Ps. Se desejar seguir meu blog será uma honra ter voce entre meus amigos virtuais, decerto irei retribuir com muito prazer. Siga de forma que possa dar com seu blog.
Deixo a minha benção e a paz de Jesus.

Suzana Guimarães disse...


Ando assim, poderia até faltar ar. Poesia boa é a que nos descreve.

Suzana Guimarães - Lily

Lídia Borges disse...


Fio/corta/deserto/sal/chaga - um poema em carne viva...





dade amorim disse...

Hpa momjentos assim, iguaizinhos a esse que você descreve.

Bj

Joelma B. disse...

tudo me corta por um fio
tudo me ergue princípios
tudo me finda precipícios

texto miragem!!

beijo!

na vinha do verso disse...


que o ar que falta o diga
no último e seco suspiro

abs Assis

Unknown disse...

Belo teu trabalho,
Surpresa no PALAVRA DE MULHER. Um gesto carinho e reconhecimento meu.

Beijos,

Anna Amorim