o homem que te amava morreu
foi para o mar, atirou-se
nuvens
fez trilho e trem, faca nos
olhos
lamina no pulso, flor no pulmão
persignou disparo, cancro raro
pó e cicuta, arsênico e cianeto
serpente do Nilo, corda de
forca
invadiu sinal, perdeu o
elevador
flutuou na ponte, imolou serrote
ardeu o coração, bala na fronte
espera rijo a nau do Aqueronte
10 comentários:
Pobre dele, "rio do infortúnio" a caminho do nada.
Um beijo
Demais! Muitas mortes num mesmo ato de amar? Ou num mesmo homem? Bom que fica o questionamento caraminholando a cabeça de gente que busca o "por trás" do texto, rsrs, belo poema, querido. Abração de Luz procê.
Belíssimo poema! Título também arrebatador. Senti-me tão íntima desse eu poético que o mirei profundamente nos olhos e lhe fiz uma canção silenciosa.
Beijos, querido!
Forte e intenso...abraços de bom final de semana.
agoniante
beijos
Que ritmo, que intensidade...que lindo!
Bjo!
uau!.. perfeição na dor e no tom..
beijos Poeta.
Agonia em ritmo e dores.
Bj bj.
ah Assis...
beijo
algumas partidas são bem vindas...
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