Se acende a chama do corpo
Ascende em fúria o que leio
O soluço manso da palavra
Vem o vento de um lume
Escreve à mão o que respiro
O leve suspiro da estrela
Sonho a seiva de um nome
Apetece o sabor da urgência
A imperfeição que se realiza
Há o vasto que corre na veia
Infindável lava que consome
Este sereno rosto de ausência
8 comentários:
Há um "mundo" de oposições, um "quê" entre a serenidade e a fúria, entre o estar e a ausência. Inquietação oculta...
Lídia
Manso soluço da palavra...Hummmmmm!!!
Beijos, Assis
A esperança nessa ausencia mantem a chama do corpo acesa...abraços de boa semana.
Belíssimo poema sobre o infindável.
Eu não sei se ainda aprecio o que não termina.
Mortalidade é um presente, seja do que for, se a gente pensar bem ou mal.
Nem sei rsrs
Beijoss
vez em quando a memória de um aroma recende...
beijo, Assis!
lendo ..relendo..
amei!
beijo.
Uau, Assis!
A chama aqui, quando leio coisas assim, acende-se rapidamente. Poesia, nosso ofício diário de ascensão.
Ausências...
Como é bom saber vivê-las assim
à base de poesia...
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