De que secreta miragem
Viceja a árvore da manhã
Quando o lábio dá vida
Ao ventre que se excita
De que imorredouro anseio
A ubíqua e límpida luz
Traça voltas e enleio
Em teu descuidado seio
De que açoite mais pleno
Das tuas mãos em desafio
No mister lento da língua
Nasce o jorro tão intenso
6 comentários:
Lindo, Assis!
beijo
E que seja esse jorro do sentimento sem fim...abraços e bom feriado...
Imorredouro anseio...
mas nem sempre dito de forma tão encantadora...
Lindo, lindo mesmo, Assis!
Sensualíssimo e lindo :)
Bjo
A árvore viceja do anseio, do mister lento da língua.
Beijo beijo!
Da poesia, a árvore, o amor... Vivido ou sonhado.
Lídia
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