segunda-feira, agosto 20, 2012

uma ode a fajardice


eu vou ao novo rastejante
que de verdade nada novo há
alguns trocadilhos e eis o ovo
como queria colombo: de pé
o mundo é mesmo escombro
dou-me murros, muro e ombro
qualquer trambolho, mondrongo
a liturgia do aparente: bingo
ô menina acertei no milhar
que se lixe o mundo, que lixo há

10 comentários:

Luiza Maciel Nogueira disse...

ótimo poema Assis, adorei o final impactante

beijo

Everson Russo disse...

Mas que desses escombros se saiba fazer renascer,,,abraços de bom dia.

Lídia Borges disse...


"a liturgia do aparente"

Lamentavelmente, o Ser é já tão pouco. Resta o ter e o engano...

Um beijo

Joelma B. disse...

o aparente traveste-se de tantos olhares...

beijinho, Assis!

Anônimo disse...

Ó ilustre poeta,bom dia ! É de homens assim como você,e eu,que esse mundo digital/virtual/ farjadici(al...) precisa.

A fajardice e a canalhice, de uns tempos pra cá,imperam através de lóbo e lóbas com capas de cordeiros,óvelhinhas e óvelhas.

É uma vergonha,uma covardia o que alguns lóbos e lóbas fazem com Divas, aparentemente indefesas.Digo Divas porque trabalho com uma e sei o poder dela(s) e o quanto essas aparentemente indefesas, são alvos e incomódam, ó ilustre poecta.

O lóbo e as lóbas entram pelas janelas alheias, não apreciam vitórias,nem medalhas de ouro ou prata, correm aos dicionários para molestarem mais ainda a quem não lhes faz nada.

Enfim, não dão Intervalos e perdem a noção dos limites. Invadem até outras redes sociais.Enfim, a cada dia descem mais a ladeira...

São diferentes,ó poeta macho, tu me entendestes??? Dou-lhe essa alcunha de macho porque sou do ramo do poeta, que não se esconde atrás de nada e rasga o verbo.

Como diria (m) a (s) diva (s):
Tu és o TESÃO das palavras.São elas que dizem. Veja bem.

Vejo também que tu recebestes um prêmio VEJA , ó poeta, agora é que vejo.Vejo também que não foi em vão essa premiação.

Confuso o meu pensamento,ilustre poeta, leve em conta,não sou dessa ár(ia),sou de outra.

Mas,porém,todavia,entrectanto... de uns tempos pra cá, passei a "investigar" esse mundo virtual, que não mede consequências quando sentimentos vis,tais quais a inveja,o ódio e a competição (negativa )-no caso- dominam esses seres e os tornam cégos e insensíveis. Eles não veem e nem imaginam o quanto fazem mal às pessoas.

Ilustre poeta, no meu garimpo de ontem à noite, ao me deparar com cena tão dantesca,tão vergonhosa, covarde e revoltante... tive vontade de adentrar à-à telinha e dar umas boas porradas num gajo que se faz lóbo em forma de cordeiro.

E.T. O alijamento cresce. Por que será? Pergunta (e respostas),entre outras,que estão sendo respondidas no "abstract" que preparo sobre "esse" mundo virtual.

Tenha um bom dia ilustre poeta. Desculpe-me pela veemência e por invadir seu espaço poético. Darei meus contatos pessoais via e-mail.

Rodrigo Silva .
Não tenho blog,daí o anônimato assinado.

Portal de blogs Teia disse...

Olá.
Gostei muito de seu blog,parabéns.
Sabia que agora seu blog pode aparecer em um portal,isso mesmo,o Portal Teia,um portal só de blogs de qualidade.
Se quiser participar é só nos fazer uma visitinha.
Até mais

Ingrid disse...

e a vida segue..
beijo Assis..

Bípede Falante disse...

já acreditei em ir de novo, mas depois me dei conta que ir de novo pode ser o mesmo que ficar no mesmo lugar.
beijoss

dade amorim disse...

Pois é, Assis, de novo há sempre pouco. Mas acertar no milhar é uma beleza de novidade.
Beijo pra você.

Daniela Delias disse...

O último verso chega a doer...

Belo, poetinha

bjo, bjo