trago esse árido choro
que não corre
e nega a seca face
que foge e não é chão
e os pés adejam nuvem
trago esse árido choro
que naufraga
na areia das retinas
que é barco e leva
a sina que se desvela
trago esse árido choro
como ácido para a vida
3 comentários:
Eta, eta, eta!!!
O que escorre pela face não leva tudo, não lava tudo, há uma parte árdua para se car.regar para sempre.
Gostei muito, muito.
Beijo.
esses seus títulos são fantásticos!
beijos
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