Bahia é mar, é sertão.
Raso, profundo, largo.
Prato que se respira.
Bahia é a entidade,
que paira sobre as águas, inunda.
Bahia é Lucas da Feira, escravo fugitivo,
mestre das emboscadas.
Bahia é canto de sereia em dia de mar.
Trovão que rebrilha na Serra de São de José,
no bode de Uauá.
Bahia é vaqueiro encourado, caatinga
do coração, chão e desterro.
Bahia é a ponte que cruza destinos,
entroncamento de todas emoções.
Bahia é festa e pranto,
Bahia é o manto tricolor, é o Flu de Feira,
o Touro do Sertão.
Bahia é o engasgo da língua, o encosta, o encosto.
O ralar das coxas quentes, a praça Castro Alves
que é o do povo, como o céu é a amplidão.
Bahia é axé, oxente, gente.
Bahia é o arco-íris de uma multidão.
9 comentários:
Arcoíris, multitud, puente... bahía, tantas cosas que me llaman y me azoran. Abrazo, bien grande, Assis. Cuídate mucho. Y disfruta.
e as minhas mãos a escorrerem pétalas de uma flor que nunca vi mas cujo cheiro adivinho...
abraço, assis!
A Bahia é mesmo essa diversidade. Essa pluralidade de céus.
Abraços, poeta!
Preciosa homenagem! Salve, salve!
Beijo.
Porreta!
Beijo.
Embora seja chão que nunca pisei, é chão que me não é completamente estranho.
Belíssimo!
Muito lindo, esse poema sobre a Bahia!
Beijo
Ah!!!!!!!!!!!!
Ahhhh, coitado do poeta, joga sal grosso e crucifixo nesse(s) encosto (s).
Anônimo até qdo ninguém sabe.
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