sábado, março 15, 2014

Ensaio para o aquoso e o vítreo

No olho do poeta corre o rio
Deságua a estrela
Florescem pétalas e astros
Pululam divindades

No olho do poeta escorre o fio
Cresce a lágrima
Do que era, do que é findo
Em todo o infinito

No olho do poeta
Só no olho do poeta
a vida brilha ressuscitada

10 comentários:

Lídia Borges disse...


"a vida brilha ressuscitada"

Um verso imenso!...

Beijo

Tania regina Contreiras disse...


Silenciosamente, te leio aqui...
Beijos,

dade amorim disse...

Sim, o olho do poeta é capaz de ver coisas que ninguém vê.

Beijo

Anônimo disse...

O poeta vê tudo, deve estar vendo uma bruxa voando de braços com um peixe.\lol/





Abraços dos zamigos do peito.

Karine Tavares disse...

Parabéns pelo teu blog!
Vem conhecer o meu:

feitaparailetrados.blogspot.com

Anônimo disse...

Então, para a vida ressuscitar precisamos, além de médicos e loucos, sermos poeta!

Abraços

Unknown disse...

o olho do poeta: onde é aqui.

abraço!

Cecília Romeu disse...

Assis,
no olho do poeta a vida é vezes sete ou mais...

Beijos!

José Carlos Sant Anna disse...

O olho do poeta está aqui onde sempre estivemos bebendo essa água. É o teu canto (o teu olho) que nos traz até aqui!
Abraços, poeta!

Teté M. Jorge disse...

Olhos de poeta são translúcidos!!!!

Beijo.