quinta-feira, janeiro 16, 2014

p.s.

p.s.

acho que meu corpo
volatizou
ansiando o teu beijo


p.s.

teu corpo me lembra nenúfares
me desperta líquidos
me alumbra de afogamentos


p.s.

nenhuma asa me sustenta
se vivo de amor
é por risco e contentamento


p.s.

a musa que me incita
fita esguia
a minha palavra aflita


p.s.

quando o mar sereno
beber minha prece
eu de ti me enveneno


p.s.

bendito o sal da tua pele
que aquece esta sede
que não cede


p.s.

a fome do teu nome
me vicia de súbitos


11 comentários:

ÍndigoHorizonte disse...

El nenúfar, y el beso, y el poema. Y la belleza. LLora el nenúfar, llora el beso, llora el verso. Llora el poema. Llora la belleza.

Tania regina Contreiras disse...


Caramba, poeta: doses embriagantes, assim eu nem volto ao chão! :-)

Máximo!!!

Beijos,

Lídia Borges disse...


Pérolas de um colar que aperta...


Beijo

Francisco Xavier disse...

cascata de sentimentos. lindo!!!!

Cecília Romeu disse...

p.s.
os teus pós, são anteriores a carta inteira, e dispensam envelope lacrado.

Beijos, Assis!

José Carlos Sant Anna disse...

Sem resfolegar, haja fôlego para tantos ps, poeta!
Abração,

Anônimo disse...


São como a seiva...

Beijo :)

Unknown disse...

breves, certeiras, a acender rastos de todo o tempo.

abraço, poeta!

p.s. a palavra doma-nos cada pedaço de respiração...

Ira Buscacio disse...

numa gota, o poeta se envenena
noutra, ele se cura

p.s. e o leitor grita: UAU!!!

bjs, poetaço dos imensos

André Foltran disse...

nos cartas sucumbimos
nos p.s. confessamos

Teté M. Jorge disse...

Doses hipnotizantes de amor...

Beijo.