sexta-feira, setembro 06, 2013

Partita de louvor ao teu feitio castanho

Na clara manhã de vidro
Tudo é silêncio e olvido
Há incenso nos sentidos
Este olhar de porto vívido
Rogo tua mão ainda lívido
Ao sabor do simples asilo
O saber em sede e faminto
Louvar o nada em que levito

8 comentários:

Tania regina Contreiras disse...

Lindo, lindo, lindo, lindo, lindo!!! :-)

Beijos,

José Carlos Sant Anna disse...

E tudo o mais é silêncio.
Abração, poeta,

Fred Caju disse...

Se existe algum prêmio para melhores títulos de poemas, você está perdendo dinheiro em não concorrer.

ÍndigoHorizonte disse...

Incienso, sabor, silencio, sed, todo eso que nos hace levitar aunque no esté.

Teté M. Jorge disse...

Precioso, Assis!

Beijos.

Cecília Romeu disse...

"Louvar o nada que levito"...
...

E eu aqui, vim apenas para te agradecer pelas palavras na postagem da minha parceria com o Jorge Pimenta.
Muito obrigada, Assis!

Estou dando uma pequena pausa no blog, mas seguirei te lendo, acompanhando pelo blogroll e faceb. Tua poesia é essencial para mim, sinceramente.
Assim que me organizar em minha leituras, pretendo adquirir seu livro mais recente, mas te procuro, tá bom?

Grande beijo!

Unknown disse...

silêncios e olvidos: só assim se faz possível levitar - e as asas, esse capricho de pássaro.

abraço!

dade amorim disse...

Lindo, Assis.

Abração!