sexta-feira, agosto 23, 2013

Um poeminha para medrar reticências

p/ Laryssa Cagliato

Eu não sei se te pensaria num poema
Mergulho, olhos bruscos, precipício
Sei apenas que estou sozinho na tua pele
Como uma sílaba atônita e desavisada
Com essa urgência de me nutrir do singular


10 comentários:

José Carlos Sant Anna disse...

E que poema para medrar reicências, poemaço!
Abraços,

Unknown disse...

De urgências da pele é feita parte da nossa vida!

Abraços, poeta

dade amorim disse...

Nutrir-se do singular é um hábito.

Beijo beijo!

Ingrid disse...

e tornar-se plural?..
perfeito poeta!
beijo.

Cecília Romeu disse...

Nutrir-se do singular, uma forma inevitável de ser plural no tempo-eu de todos os nossos.

Beijos, moço-poeta Assis!

Fred Caju disse...

Aqui é só pancada.

Tania regina Contreiras disse...

Ah, ela não leu ainda? precisa! Que gostosura de poema. Aliás, seus poemas clamam pelos sentidos. A gente quer cheirar, comer, toca...rs

Beijos e beijos a Lary!

AC disse...

Não somos únicos, mas para fazer algo necessitamos sentir que somos. E é aí, em falso laboratório, que se forja toda a magia...

Abraço

Lídia Borges disse...


A singularidade, pelo menos, no uso da palavra, a "medrar reticências".

Um beijo

Unknown disse...

impossível não medrar em todos os poros de uma pele singular.

abraços!