Eu hoje acordei leve para o
espanto
Cultivo arrebóis, levanto pálpebras
Vejo a minha sombra numa
pedra
Viajo entre afagos de brilho
líquido
Sinto a ternura que me arde
as mãos
Estou excessivo, imediato, cromático
O caminho me persegue de
vontades
Tão ardente me ruge o mar de
sílabas
9 comentários:
Entre tus sílabas y tus palabras, algunas vuelven, como vuelve el viento, como vuelve el agua, entre arreboles y párpados. Como tú mismo dices, cromático, intenso, sutil, así te he leído, en papel desde Lisboa, y de nuevo desde la Mancha en tu casa en el aire. Abrazo. Grande.
tempo então de milagres
...
forte abraço,
irmão.
Só faltou tirar a rugosidade da pedra, mas há limite para os milagres, diria Domingos Barroso.
Abraços,
"Excessivo, imediato, cromático..."
Deslumbramento!
Beijo
sempre com versos de sonho, belo poeta!
beijos
perigoso...
beijos
Assis,
o tempo-hoje que abre todos os amanhãs em sílabas de tom maior.
Beijos!
A vida, menina caprichosa, de vez em quando é indulgente. Não há que hesitar, há que aproveitar com toda a naturalidade.
Abraço
versos sem gravidade a agitar urgências nos mares de sílabas e de além-verbo.
abraço!
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