sexta-feira, novembro 16, 2012

três poemas do quase


quase fortuna, quase ventura

noite de fazer poesia
eu acendo a fogueira
bendita seja a alegria
da língua em alforria

****** 
quase aflito, quase afoito

nem sempre o amor espera a palavra
é tudo rápido enquanto saliva a sílaba

*****

quase gênese, quase criação

agozino a palavra dentro do poema
ela não faz ruído, mas exala a alma

6 comentários:

Tania regina Contreiras disse...

Que beleza de imagem: a lingua alforriada!

Exalar alma é o que teus versos sempre fazem. E me encanto, me encanto, me encanto, me encanto...
Beijos,

Teté M. Jorge disse...

Um quase pra lá de eufórico!!!

Beijos e flores, poeta.

Everson Russo disse...

Quase momento,,,quase loucura,,,muita inspiração...abraços de bom final de semana.

dade amorim disse...

"Bendita seja a alegria"
da poesia.
E mesmo que não venha alegre
é uma delícia, a seu modo.

Bj

Unknown disse...

a palavra em rebentação silenciosa. como há mundos dentro deste teu mundo, assis!

parabéns pelo rebento de título no mínimo sugestivo :)

abraço!

Everson Russo disse...

Um belo sábado pra ti amigo,,,abraços.