sábado, agosto 25, 2012

canção para o que vejo, o que sou e suponho


ouço do verbo que me açoita:
a crua correnteza do silêncio

dos átimos que me soçobram
que vinguem súbitos do olhar

da mão que verga ato e gesto
dou-me lavra do palimpsesto

p.s. “Tudo o que amei, amei sozinho”

9 comentários:

Ingrid disse...

Assis,
melhor que te olhar é te sentir..
nos teus versos, no teu silêncio.
beijos e um belo final de semana.

Joelma B. disse...

silvo de vento entre os versos...

Beijinho, Assis!

Everson Russo disse...

Ecos dissonantes de tudo que sentimos e gritamos...abraços de bom sábado.

Tania regina Contreiras disse...

Ver, ser e supor...Uma bela canção!
Beijos,

Bípede Falante disse...

Amar sozinho.
Eis algo sobre o que pensar.

Beijoss

Teté M. Jorge disse...

O amor revela-se... invadindo a alma.

Beijo carinhoso.

Daniela Delias disse...

P.S. que deixa a gente cheia de ps's. Suponho ser essa a beleza da poesia, o seu espanto.

Te beijo!

dade amorim disse...

Beleza pura, Assis, e esses P.S. acrescentam mais sensibilidade.

Beijo.

LauraAlberto disse...

escrito depois para ficar à cabeça

de joelhos Assis!

beijo