terça-feira, julho 24, 2012

sobre a tessitura do sonho e outros desalinhos


havia que tecer a palavra
ainda que fosse a última
e nela contivesse o sumo
a essência que foi estrada

havia que tecer a palavra
mesmo que fosse desatino
e nela contivesse o âmago
frio caos: único e palpável

6 comentários:

LauraAlberto disse...

a manta com que se cobre o homem e descobre

beijo

Anônimo disse...

Palavra é resistência, há que se tecer.

Beijo, poeta.

Tania regina Contreiras disse...

Havia que tecer, sim...

Beijos, poeta amado!

Everson Russo disse...

As palavras tem a força de quem as pronunciam,,,abraços.

Daniela Delias disse...

Sempre.

E às vezes a gente acha que esgotou...

Sigamos, poetinha!

Bjo :)

Luiza Maciel Nogueira disse...

caos que alimenta desatinos, bom demais Assis!

beijos