quem não se sabe dor
é matéria rara
se achegam os espinhos
das rosas do caminho
acodem os açoites
do limo de tanta noite
quem não se sabe dor
é matéria rara
assim se percebem olhos
no avesso das lâminas
como mancha, nódoa
quem vive cego em anelos
8 comentários:
se até os olhos sangram...
não anuncias mil e um mas esta árvore terá, por certo, tantos e tão bons frutos como a anterior. a cepa é das boas!
congratulo-me por continuares a encantar-nos com a tua poesia.
abraço!
Espinhos e dores fazem parte do caminho,,,do amortecer pra poder continuar a sonhar...abraços de bom final de semana.
...quem não sabe dor
vive cego em anelos
Belo, poeta mestre!
Beijo e carinho!
Li o título mil vezes, mil e uma.
Como pode ser tão bonito?
Bjo, poetinha
;)
sempre bom vir aqui, te ler, encontrar versos mais que perfeitos
beijos
Sem dúvida um poema blues.
E ele vem manso, e toma-nos por completo, como essa dor cantada, e às vezes inaudível.
Que coisa bonita, Assis! =)
Belo, como a dor de um blues
bj
canta alta o quê ouço baixinho...
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